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O contacto com a pele e olhos pode originar graves irritações e queimaduras. A inalação dos seus vapores também é preocupante pois causa depressão do sistema nervoso central, pelo que, a sua utilização em laboratórios e indústrias requer os devidos cuidados: manuseamento em hottes, uso de luvas e óculos de proteção.

A sua ingestão está, também, associada a alta toxicidade, como estudos em animais o comprovam.

 

Comunicação de risco

O furano é formado durante o processamento térmico dos alimentos e contribui para as propriedades sensoriais do produto, porém tem-se mostrado carcinogénico em experiências com animais.

 

Encontra-se em alimentos como o café, comida para bebé, cacau, molhos, refrigerantes e cerveja.

 

 

 

 

 

Em experiências em ratos, o furano mostrou aumentar a incidência combinada de adenomas hepatocelulares e carcinomas. Além disso, aumentou a incidência de colangiocarcinomas, de neoplasia hepatocelular, leucemia celular mononuclease e feocromocitomas da glândula supra-renal.

 

Simultaneamente, foi observada uma alta incidência de lesões hepáticas não neoplásicas em todos os ratos sujeitos a tratamento com furano. Estas lesões incluíam hiperplasia do trato biliar que foi normalmente acompanhada por inflamação, fibrose e quistos; hepatomegalia do fígado; degeneração; necrose; hiperplasia nodular e vacuolização. Além disso, foi observada inflamação e hiperplasia no estômago, bem como nefropatia.

 

Para mais informações aconselhamos a leitura dos separadores seguintes.

Onde se encontra?

Toxicidade

Carcinogenicidade

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